O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra vem usando elementos da comunicação comunitária para disseminar seus projetos e ideais. O Jornal Sem Terra, mídia criada pelos militantes do MST para informar e da visibilidaes para suas próprias comunidades e lutas, tem sido fundamental na manutenção dessa luta e tem servido como exemplo para outros veículos de comunicação ligados à movimentos sociais.
A principal motivação para a escolha do objeto de estudo em questão é o caráter pessoal, visto que o jornal O Poder Popular é o jornal oficial do Partido Comunista Brasileiro (PCB), partido no qual milito em sua juventude, a UJC.
A questão do belo é cada vez mais discutida, especialmente com o surgimento de vários movimentos de autoaceitação e de crítica aos padrões estéticos. Os ideais de beleza mudam de acordo com a cultura de cada época, mas, ao se observar a história, boa parte desses padrões são impostos e perpetuados pelas classes mais ricas e que possuem condições de se manter dentro dele. Dessa forma, é ainda mais importante dialogar sobre o tema, especialmente na esfera digital e na grande mídia, espaços em que parte considerável da população tem acesso a informação.
Jovens moradores da favela Rocinha, localizada no Rio de Janeiro -RJ, criaram um jornal comunitário, que tem como objetivo expor as dificuldades da comunidade, eventos, projetos, reivindicações e histórias inspiradoras da população.
A música está presente nas festas, na hora de lavar louça, praticar exercícios, sofrer ou comemorar, não tem jeito, ela garante a trilha sonora das nossas vidas. Mas sempre tem aqueles gêneros e artistas mais famosos, que tocam repetidas vezes e por isso acabamos esquecendo de olhar para as bandas e cantores da nossas cidades. A proposta do projeto é mostrar que música boa também está fora dos top 50 do Spotify e que para conhecer basta olhar para o lado.
ggFormação, produção, atuação em rede, incidência política e sustentabilidade são os principais eixos pelos quais este grupo forte tem trabalhado a comunicação popular e comunitária, de forma a ecoar vozes e fortalecer outros grupos e coletivos da região metropolitana do Recife, desde 2008.
A partir do uso de uma linguagem e expressão cultural da periferia, o coletivo Mercado Sul Vive faz da comunicação comunitária um elemento fundamental no processo de ressignificação de seu espaço e concentra seus esforços para que o diálogo seja uma ferramenta de emancipação.
Jornalista há 20 anos, Elida Ramirez, moradora da comunidade da Pedreira Prado Lopes, mais antiga favela de Belo Horizonte-MG, sempre quis trabalhar com a comunicação comunitária. Nesse contexto, durante o período de pandemia, começou a perceber que a mídia tradicional não representa ou trata de temas de genuíno interesse da periferia. Conforme as palavras da própria jornalista: “As orientações que são passadas pelo poder público e pela própria imprensa não consideram algumas questões cotidianas. Como você vai pedir para alguém lavar a mão se ele não tem água? Como falar para a pessoa ficar em casa em isolamento social se ela não tem casa? Falar sobre álcool em gel se a pessoa não tem o que comer?”.
Na quinta-feira, 24 de setembro, o programa de comunicação comunitária da Universidade de Brasília (UnB) promoveu o evento Debates sobre Comunicação Comunitária. A atividade integrou a programação da 20ª Semana Universitária da UnB.
As experiências de combate à desinformação e de mobilização social no cenário da pandemia foram discutidas em duas mesas, com a participação de comunicadores populares e pesquisadores da área.
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